Fascismo Italiano

domingo, 13 de setembro de 2009

A crise socioeconómica da Itália tornou-se grave a partir do fim da Primeira Guerra Mundial. Embora tivesse terminado a guerra do lado vitorioso, a Itália não recebeu as recompensas territoriais que lhes foram prometidas.
O aumento da inflação, do desemprego e da fome eram alguns dos problemas que abalavam a economia italiana.
A monarquia parlamentar, conduzida pelo rei Vítor Emanuel III, tolerava as crescentes manifestações dos sectores populares, sendo incapaz de atender suas reivindicações.
A alta burguesia italiana e as classes médias conservadoras, mostravam-se apavoradas com a crescente movimentação social dos trabalhadores.

A ascensão de Mussolini


Benito Mussolini pertencera ao Partido Socialista Italiano, tendo sido expulso devido às suas posições oportunistas e antipacifistas nos anos da Primeira Guerra Mundial.
Em Março de 1919, Mussolini fundou uma organização denominada fasci di combattimento (esquadrões de combate), composta por ex-combatentes e desempregados, e contou com o inanciamento de alguns industriais.
Utilizando métodos violentos e inescrupulosos contra seus opositores, desenvolveram-se, transformando-se no Partido Nacional Fascista.

Protestando contra a crescente violência fascista, os partidos de inspiração marxista convocaram, em Agosto de 1922, uma greve geral dos trabalhadores. Os fascistas exigiram que o governo acabasse com a greve e restabelecesse a ordem. Impotente para controlar a situação, o governo abriu espaço para a acção violenta dos fascistas.
Mussolini organizou em 28 de Outubro de 1922, a Marcha sobre Roma, promovendo uma passeata de cerca de 50 mil fascistas em Roma. Pressionado, o rei Vítor Emanuel III encarregou Mussolini de formar um novo governo, em 28 de Outubro de 1922.

Conclusão

O fascismo é uma doutrina totalitária de extrema-direita desenvolvida por Benito Mussolini na Itália, a partir de 1919, e durante seu governo (1922 – 1943 e 1943 – 1945). Fascismo deriva de fascio, nome de grupos políticos ou de militância que surgiram na Itália entre fins do século XIX e começo do século XX; mas também de fasces, que nos tempos do Império Romano era um símbolo dos magistrados: um machado cujo cabo era rodeado de varas, simbolizando o poder do Estado e a unidade do povo. Os fascistas italianos também ficaram conhecidos pela expressão camisas negras, em virtude do uniforme que utilizavam.

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